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Qual é a sua meta real?

Por Júlia Paula, Mestre em Terapia Corporal e Doutora em Filosofia da EducaçãoÉ importante a gente se perguntar de tempos em tempos o que queremos da vida. O que dá sentido à nossa vida? O que faz nossa vida valer a pena ser vivida? Qual é a nossa meta real de vida, ou seja, qual é a meta que engrandece a nossa vida, que confere realeza, nobreza à nossa vida? O que nos dá um propósito mais elevado de existência?Nós, seres humanos, somos o único animal que sabemos que um dia vamos morrer e, justamente por isso, somos levados a fazer essas reflexões, que são importantíssimas pra que possamos tornar a nossa vida significativa. Assim vamos definindo metas coerentes com o propósito que queremos que nossa vida tenha. Para isso, é fundamental que as metas que escolhemos mantenham uma relação intrínseca com nossos valores essenciais.  Os valores são como uma estrela que guia nosso caminho, nos dando um norte, um sentido e, nossas ações, pra serem sustentadas ao longo do tempo, não podem se realizar de forma isolada, sem um sentido global, sem uma relação harmônica com nossos valores. Por exemplo, se uma pessoa diz que seu principal valor é sua família e seus filhos, mas dedica pouco tempo pra estar com eles porque emprega todo o seu tempo trabalhando e, quando não está trabalhando, está exausta e preocupada, neste caso as ações dela não estão em sintonia com seus valores e algo precisa ser repensado, antes que gere algum sofrimento. Ter uma meta é algo que nos motiva de dentro pra fora. A meta é capaz de nos mover, nos impulsionar pra ação, nos tirar do sofá, nos fazer abrir mão de fins de semana pra passar num concurso, nos fazer levantar no meio da noite pra cuidar de um filho, porque temos como objetivo que ele tenha saúde. Ter clareza de uma meta é o que nos faz recusar o segundo pedaço de torta, porque sabemos onde queremos chegar com nosso peso e, sabemos também, que se nossas atitudes não estiverem coerentes com esse objetivo, não chegaremos.
A meta nos faz sair do sonho e da idealização e ir pra realidade; nos faz sair do suspiro, do: ah, queria tanto... e realmente por a mão na massa e fazer acontecer.
É claro que quando falamos sobre ter metas não estamos falando de rigidez. As metas não servem pra nos engessar e é sempre bom nos mantermos abertos pro imponderável, pro surpreendente, praquilo que nem nas nossas mentalizações mais criativas conseguimos alcançar com relação ao nosso futuro. Isso faz parte da beleza da vida! Podemos ter metas e mesmo assim não ser aquela pessoa endurecida com aquela velha opinião formada sobre tudo..., como cantava o profeta Raul Seixas. Sempre podemos, e mesmo devemos, rever nossas metas, a autotransformação é natural e bem vinda. Nem tudo o que a gente considerava importante na adolescência, consideramos agora, nem tudo o que julgávamos que nos faria felizes quando casamos, continuou igual depois do nascimento dos filhos, o que planejamos pra nossa vida aos 30, se modifica aos 40, da mesma forma aos 50... O amadurecimento traz consigo uma natural revisão de metas e é bom que assim seja. É saudável estarmos sempre abertos pra redirecionar nossas ações, mas é importante todo o tempo estarmos ciente de pra onde estamos indo, onde queremos chegar. Sem definição de metas, estaremos como a Alice no País das Maravilhas quando encontra com o Gato e pergunta que caminho tomar, e o Gato: onde quer chegar?, e ela: não importa, desde que eu vá. A resposta do Gato é precisa: se você não sabe onde quer ir, qualquer caminho serve... Quando falamos em metas também não estamos dizendo que a felicidade estará somente lá, depois de alcançarmos a meta. Até porque isso é falso e ilusório, pois quando atingimos uma meta, imediatamente outra se apresenta na nossa vida e não podemos cair nessa cilada de quando atingir a meta x, aí sim serei feliz...  Se tivermos o hábito mental de jogar a felicidade pro futuro, pra depois de atingir uma meta, seja ela de curto prazo, de médio ou de longo prazo, não conseguiremos sentir felicidade, pois ela estará projetada fora do aqui e agora. Na verdade, a idéia de estabelecer metas é exatamente o contrário disso, pois a meta serve pra conferir sentido a cada passo do caminho. Se minha meta é me formar num curso que demora quatro anos, eu não serei feliz somente quando eu receber meu diploma, mas sim trabalharei pra minha meta de modo que cada prova, cada noite estudando, cada hora de dedicação seja prenhe de sentido, exatamente porque faz parte de um todo maior, de um objetivo de vida maior. Se minha meta é emagrecer dez quilos, cada grama é uma vitória por si só. Cada passo no caminho pra atingir uma meta é um passo pleno de alegria, justamente porque faz parte de uma meta que eu escolhi pra minha vida. É claro que pra alcançar uma meta é preciso superar desafios e isso exige de nós um esforço, mas é um esforço feliz, porque pleno de sentido. Como disse o neurologista Viktor Frankl: quem tem um porque, enfrenta qualquer como. Considerando a importância das metas na nossa vida, quero propor agora algumas reflexões: Se, a partir de agora, tudo der absolutamente certo na sua vida, se todas as suas expectativas mais otimistas forem realizadas e superadas, como estará sua vida daqui a cinco anos? O que você estará fazendo? O que estará sentindo? Como será sua casa? Qual será seu trabalho? O que as pessoas dirão a seu respeito? Quem serão seus amigos? Que característica da sua personalidade que você não gosta hoje, você terá superado? Que talento terá conseguido aprimorar? O que você deseja que esteja diferente de agora em você? Seu peso estará igual ao de agora, ou você terá aprendido a ser magro e nem pensará mais nisso? Você terá esse assunto de emagrecimento como página virada, pois será magro naturalmente, respeitando sempre os sinais do seu corpo e terá bem claro a diferença entre fome-física e fome emocional?Após ler essas perguntas, convido você a fechar os olhos por um minutinho e refletir sobre elas, imaginando-se em detalhes nesse momento futuro. Pra terminar, deixo ainda mais uma pergunta, nesse texto já tão cheio de perguntas: se quando você se viu daqui a cinco anos com uma vida ótima, com sentido e encanto, você estava magro, se ter corpo e cabeça de magro faz parte da sua meta real de vida, o que você está esperando pra vir fazer sua matrícula na Meta Real?

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