De Vítima para Liberdade

Uma das coisas que mais atrasam nosso desenvolvimento é quando cultivamos a sensação de que estamos sendo vítimas de situações ou de pessoas .

 

Quando nos sentimos vitimados, em algum setor da vida, significa que estamos perdendo as “rédeas” da situação e que não somos mais capazes de controlá-la e assumir o comando.

Se a pessoa sente-se vítima, em diversas circunstâncias, isso pode representar que ela perdeu o controle de seu comportamento e de suas emoções em favor de algo exterior a ela ou, por força de hábitos inadequados.

Pessoas assim vivem fazendo coisas que não gostam e abdicando de seus desejos em favor de terceiros. Estão sempre insatisfeitas e, o pior de tudo: perdem, além do controle da situação, a confiança em si mesmas.

Se você tem segurança do que faz, nenhuma coisa ou pessoa será capaz de vitimá-lo(a).

O papel de vítima significa que você está no caminho errado e precisa, urgentemente, reavaliar tudo em sua vida, pois do contrário, irá se acomodar e se tornará um joguete nas “mãos” do mundo.

Perceba se você não está fazendo esse papel em, pelo menos , uma área de sua vida. Se estiver, trate de pensar no assunto.

É muito cômodo, pôr a culpa nas situações e nos outros!

Você pode sentir que é vítima da família, de sua situação de trabalho, do passado, do sistema e, acabará finalmente, sendo vítima de suas próprias armadilhas, caso não tome logo uma providência.

Avalie todas as situações, uma a uma. Se você se sentir neste papel em relação às pessoas, é preciso reafirmar e deixar claro o que você quer em sua relação com elas. Do contrário, será invariavelmente invadido em seu espaço e em sua individualidade.Você não deve conceder a ninguém maior estima do que dá a si próprio(a). Faça valer os seus direitos e vontades, para não se deixar manipular nunca.

Procure usar o passado, apenas, como referencial para o seu aprendizado, nunca como ideal. O que já aconteceu deve ficar apenas arquivado; senão, você se torna incapaz de enxergar o momento presente e, consequentemente, de planejar o seu futuro.

Por isso, pensar no que você “deveria ter feito” é mais um atraso de vida e não leva a lugar nenhum, pois não adianta “chorar sobre o leite derramado”... O melhor é pensar no que poderá fazer agora e daqui para frente. Outro cuidado importante é o de não se tornar vítima de seus valores e de si próprio. Você é absolutamente livre para mudar seus conceitos, quando quiser, e não precisa ficar “passando certidão” sobre aquilo que pensa e acredita.

 

Por que não usar a liberdade?

Isso vale também para hábitos alimentares (e outros) inadequados, que você cria e dos quais se torna escravo: mais um jeito de se tornar vítima.

A obesidade pode ser um problema difícil de resolver, se você assume esse tipo de papel.

Proponha-se a fazer mudanças. Elas são as maiores inimigas dos maus hábitos e costumam ser muito benéficas para eliminá-los. Se você não gostar da mudança escolhida, é livre para mudar outra vez e quantas vezes quiser. Use a sua liberdade e reassuma as rédeas de sua vida e das situações. O resultado é surpreendente: uma nova pessoa, de bem consigo mesma, segura e capaz de criar recursos para realizar tudo o que deseja.