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A verdade que ninguém nunca te contou sobre comer de 3 em 3 horas

A era da internet, e a consequente enxurrada de informações que recebemos, amplia o acesso a diversos tipos de conhecimento. Quando o assunto é alimentação, então, o que mais encontramos na rede são receitas, dietas, conselhos, recomendações de especialistas, ou seja, tudo o que quisermos saber sobre esse universo.

O difícil hoje não é se informar, mas filtrar todos esses conhecimentos e saber o que é mesmo benéfico.

Dentre muitas recomendações que lemos, aquela que é quase unânime no discurso de especialistas é a obrigação de comer de 3 em 3 horas. Se perguntarmos para qualquer pessoa se isso está certo, a chance de que ela responda sim, mesmo sem conseguir seguir esse hábito nem por uma semana, é de quase 100%.É aquela história, uma mentira contada mil vezes acaba se tornando uma verdade. Então, prepare-se para desconstruir verdades nesse post, entenda o que está por trás do mito da refeição de 3 em 3 horas para, depois, compreender por que ele se espalhou!

A verdade por trás desse mito

Primeiramente, não há comprovação científica de que comer de 3 em 3 horas acelera o metabolismo — principal argumento dos defensores da teoria. O que a ciência mostra é que essa aceleração está associada à quantidade do que se come e ao tipo de alimento.

Para refutar esse mito, existem diversos estudos sobre o metabolismo que vão reforçar o que estamos falando. Um deles mostrou resultados capazes de derrubar de uma vez o hábito dos “trocentos lanchinhos por dia”, pois revelou um aumento do metabolismo dos participantes após um período de 3 dias em jejum, isso mesmo, você leu je-jum.

Então quer dizer que o certo agora é fazer jejum de 3 dias em vez de comer de 3 em 3 horas? Não, absolutamente, não. Quem descobriu que isso se trata de um mito foi o Nobel de Medicina em 2016, o biólogo e pesquisador Yoshinori Ohsumi, que recebeu o prêmio pelo seu trabalho sobre o processo de autofagia.Então quer dizer que o certo agora é fazer jejum de 3 dias em vez de comer de 3 em 3 horas? Não, absolutamente, não.Um estudo publicado em 1997 pela National Center for Biotechnology Information (NCBI), vinculado ao Instituto Nacional de Saúde dos EUA, concluiu que alimentar-se de 3 em 3 horas não acelera o metabolismo, e nem favorece a queima calórica pelo organismo.Outro estudo publicado este ano pela NCBI reitera a conclusão. Em adultos relativamente saudáveis, comer com menos frequência, sem lanches entre as refeições, pode ser eficaz para prevenir o ganho de peso a longo prazo.

Aliás, aproveitando esse assunto para “aconselhar”, é essencial não tratar de assuntos relacionados à alimentação de forma rígida, achando que existem respostas unânimes, deve-se sempre levar em conta o PRÓPRIO metabolismo e as características do seu corpo.

Se uma abordagem não leva isso em conta, ela tem grandes chances de ser uma farsa. O interesse econômico das indústrias, bem como o poder de influência que possuem, contribuem para a disseminação desses mitos.

O que esse estudo revela, no entanto, é que o hábito de comer castanhas e damascos várias vezes ao dia não representa a tão desejada aceleração do metabolismo, como dizem por aí.

Então vamos mostrar agora o que funciona para emagrecer e, principalmente, faz bem!

Comer de 3 em 3 horas X 3 refeições por dia

Durante muito tempo, as três refeições básicas do dia eram suficientes para nos sentirmos nutridos.

Antes de termos uma mega indústria de suplementos criando conteúdo, grandes mídias colaborando com a indústria da beleza (que fabrica a insatisfação com o próprio corpo), dentre outras questões que nos influenciam fortemente nos dias de hoje, comíamos quando sentíamos fome, e isso era representado por 3 ou 4 refeições diárias.

O aumento na taxa de obesidade no Brasil é uma ótima maneira de entender a contradição do sistema em que vivemos — onde há muita informação disponível e problemas básicos em crescimento.

Uma matéria da BBC mostra que, segundo o Ministério da Saúde, nos últimos 10 anos houve um aumento de 60% no número de obesos no país. Isso é algo relevante para se pensar. Dentre as razões apontadas para esse aumento, foram destacadas:
  • Novos padrões alimentares;
  • Aumento do trabalho e da renda;
  • Genética “gorda” (uma consequência de ter mais pessoas obesas transmitindo carga genética);
  • Baixa qualidade do sono;
  • Falta de uma dieta diversificada.

Diante dessas razões, é necessário repensar cada um desses aspectos, e destacar aqui nesse texto os padrões alimentares e a diversidade de alimentos consumidos.

O hábito de comer 3 refeições diversificadas por dia, ricas em nutrientes, é capaz de suprir todas as necessidades nutricionais de uma pessoa, pois satisfazem as necessidades essenciais que qualquer ser humano possui e essas, sim, não mudam.

Somado a isso, é preciso levar em conta sempre a quantidade que cada um precisa e as características metabólicas individuais, o que só é possível quando se está atento ao próprio organismo.

A base de qualquer alimentação saudável é o reconhecimento dos sinais do próprio corpo, combinando com a reeducação comportamental relacionada aos hábitos alimentares e a mastigação correta. Diante de resultados reais na própria saúde, não há mito que se sustente.

Quer ter a prova de que o maior aliado para o emagrecimento saudável é o seu próprio corpo? Então saiba aqui por quê!

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